2008-12-03

Avaliação dos Professores

Avaliação dos Professores

Vamos avaliar! Adoro avaliações. E adora a avaliação das avaliações.

Avaliar os gestores dos bancos e organismos similares?

Enfim, baseados no desempenho nos últimos anos?

Isto, claro, só para os bancos públicos ... e nacionalizados...e o banco de Portugal.

Para os bancos privados, só se os accionistas aprovarem voluntariamente o mesmo regulamento de avaliação . Condição si-qua-non para receberem dinheiro, avales, favores, etc, do estado... ou de bancos que já aceitaram a condição de só assim emprestarem. Tudo legal. São contratos livremente aceites por entidades que as podem rejeitar. A base do capitalismo e do liberalismo (sentido europeu). E da propriedade privada.

Má avaliação e tira-se as pensões douradas e as indemnizações, dividendos, etc, recebidos (os tais direitos - ou privilégios, ou mordomias - adquiridos). E o direito, retroactivamente, à aposentação antes dos 80 anos.

E quem vai achar isso injusro. Não certamente quem (como eu) receberam recomendações perfeitamente erradas. E não certamente aqueles (felizmente eu não) que investiram de acordo.

Feito isso podemos pensar em avaliar outras pessoas. Por exemplo os advogados que escreveram os contractos que deram origem a esses tais direitos adquiridos dos gestores. Será que eles, tal como os sindicatos, não colocaram o interesse público, do país do estado e da economia, acima dos interesses dos seus associados/clientes? Tem de haver uma penalização! Pelo menos moral. Enfim, eu sei que não estão subordinados ao estado, mas os sindicatos também não.

E os antigos administradores? Poderão ser julgados pelos actuais adimistradores. Que poderão classificar todos de "muito bons" e depois - voluntáriamente - retirar-lhes as pensões com base na "poupança", "racionalização", e "reorganização". Não sei porque é que os accionistas poderão protestar, ao fim e ao cabo a mudança poupa-lhes uma pipa de massa e nesta economia global é preciso competir, é a vida. Proceder de outra modo diferente seria má gestão.

E a competição com mercados que praticam a escravatura e o trabalho infantil, e contra os paraísos fiscais, criminais e sexuais, não é fácil.

Eu queria falar de outra coisa qualquer mas entretanto perdi-me. Felizmente que começo sempre pelo mais importante.

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